segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

A escola e o ensino construtivista



 “Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar possibilidades para sua própria produção ou construção.” (Paulo Freire)


            O renomado pedagogo Freire, através desse pensamento tão profundo, quer nos conduzir a uma reflexão do qual implica compreender que a educação não poderá se limitar apenas no papel de transferir conhecimento, isto é; o docente ao dirigir se para o ambiente da sala de aula, já deve ter o consentimento que não será somente um emissor do saber escolar, mas também será um receptor, pois nessa relação professor/aluno, sob o viés do Construtivismo, ocorrerá uma construção mútua do conhecimento, para melhor desenvolvimento do processo ensino/aprendizagem; e claramente ajudar a extinguir a antiquada instrução bancária, que além de fazer do educando um mero decorador, de tudo aquilo que lhe é depositado de forma maçante, e sem nenhuma contextualização pelos educadores em suas respectivas disciplinas, formando assim indivíduos que não pensam de maneira significativa, portanto não conseguem adquirir relevantes percepções para se posicionar como um ser sócio-histórico, que saiba lidar com todas as complexidades que os norteiam.
            Então, será dessa recíproca interação de troca de saberes entre docente/discente, onde mestre terá mais flexibilidade de ceder oportunidades, para que os alunos produzam seu próprio saber escolar, pois nas explorações de suas aulas, o cerne se concentrará em didatizar de forma mais contextual o saber acadêmico, trazendo significado nas realidades de seus aprendizes. Portanto sucederá de uma educação de caráter mais construtivista, as maiores possibilidades de formarmos alunos pensantes, civilizados, conscientes das problemáticas nas vivências das relações humanas. Constituiremos seres cognitivos mais plenos e saudáveis, que têm cosmogonia, ou seja, visão de mundo, isto é, que conseguem debater, de maneira inteligente, mesmo com sua bagagem cultural pessoal, diversos assuntos que brotam fora do espaço chamado escola. Porém isso só será possível se houver cooperação por parte dos professores, que desejam mudar sua postura diante das experiências vividas em sala de aula; e também, os indivíduos que cuidam da liderança hierárquica da Instituição, se atentarem por realizar uma gestão de caráter mais democrática. Entretanto, para alçarmos esse nível, de como gostaríamos que escola fosse pensada em sua totalidade, decorrerá de uma tarefa a ser trabalhada e edificada por todos nós, de maneira gradual, todos os dias.



(Professora Tatiane de Matos- reflexões).


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